Olá JOB +:
Oração para 12 de Agosto
Tendo em consideração a sugestão que lhe foi dirigida por um jovem do Haiti, a Comunidade de Taizé convida todos os que o puderem fazer a rezar pelo povo do Haiti, sozinhos ou em grupo, no dia 12 de cada mês, durante 12 meses, depois do sismo que teve lugar a 12 de Janeiro.
No início de cada mês, nesta página, vai ser publicada uma proposta de oração que poderá ser utilizada para dia 12.
Proposta de oração – 12 de Agosto de 2010
Cântico
Seigneur, tu gardes mon âme
Salmo
Depois de cada estrofe, pode cantar-se «Confitemini Domino»
Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
o povo que ele escolheu para sua herança.
Ele formou o coração de cada homem
e discerne todas as suas obras.
Os olhos do Senhor velam pelos seus fiéis,
por aqueles que esperam na sua bondade,
para os libertar da morte
e os manter vivos no tempo da fome.
A nossa alma espera no Senhor;
Ele é o nosso amparo e o nosso escudo.
Nele se alegra o nosso coração
e em seu nome santo confiamos.
do Salmo 33
Leitura
Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por ele que clamamos: Abbá, ó Pai Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com ele sofremos, para também com ele sermos glorificados. Estou convencido de que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há-de revelar-se em nós.
Romanos 8,15-18
Cântico
Ubi caritas
Silêncio
Oração de intercessão
As intercessões podem ser intercaladas com «Kyrie eleison»
1. Cristo, pela ressurreição estás vivo para sempre, nós bendizemos o teu nome.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
2. Cristo, tu ascendeste ao teu Pai e junto dele intercedes por nós.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
3. Cristo, tendo sofrido e sido posto à prova, tu vens em auxílio dos que sofrem provações no Haiti, no Chile e em todo o mundo.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
4. Cristo, tu tornas-nos testemunhas do teu amor para com aqueles que não podem crer em Deus por causa do sofrimento no mundo.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
5. Cristo, tu chamas cada um a amar o seu próximo com obras e com verdade.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
6. Cristo, tal como fizeste aos teus discípulos, tu sopras sobre cada um de nós o Espírito Santo.
- Louvado sejas, Senhor ressuscitado.
Pai Nosso
Oração
Deus, nossa esperança, derrama a tua compaixão sobre todos os que atravessam grandes provações. Quando somos desconcertados pelo incompreensível sofrimento dos inocentes, concede-nos ser testemunhas do Evangelho através da nossa vida e tornar acessível a consolação do teu Espírito Santo.
Cânticos
Confia em Deus (Wait for the Lord)
Senhor Jesus (Jésus le Christ)
Ó Cristo, Filho de Deus (O Christe Domine Jesu)
Permanece junto de mim (Bleibet hier)
Beijos as meninas.
Abraços ao meninos.
E que Deus e Maria esteja sempre convosco.
Em breve eu volto, pode ser!!!!
Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr.
Xau ai.
Até já, sempre JOb
terça-feira, agosto 10, 2010
segunda-feira, agosto 09, 2010
Textos bíblicos com comentário de Agosto
Olá a todos:
Como é normal deixo aqui uma pequena meditação feita pelos irmãos da Comunidade de Taizé:
Agosto
Mateus 25,31-46: Encontrar Cristo nos mais pequeninos
Jesus disse :«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da sua direita: ’Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’
Então, os justos vão responder-lhe: ’Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: ’Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’
Em seguida dirá aos da esquerda: ’Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o diabo e para os seus anjos! Porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, era peregrino e não me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não fostes visitar-me.’
Por sua vez, eles perguntarão: ’Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos?’ Ele responderá, então: ’Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.»
(Mateus 25,31-46)
As representações muito dramáticas do Renascimento, tal como os tímpanos das grandes igrejas românicas, influenciam fortemente a concepção que podemos fazer do juízo final, com Cristo como juiz, segurando numa balança para pesar as boas e as más acções dos seres humanos.
Se este texto retoma a ideia tradicional da recompensa das acções e do estabelecimento de uma nova ordem, mais justa, indica também que não se trata em primeiro lugar de uma questão de mérito quantificável. Tanto as pessoas que estão à direita como as que estão à esquerda ficam surpreendidas com aquilo que lhes é anunciado e partilhado. A entrada na comunhão com Cristo é, em primeiro lugar, a consequência de uma bênção recebida do Pai, cujas boas acções são o sinal. As pessoas à direita de Cristo dão a impressão de ter agido quase espontaneamente perante o apelo urgente que constituía para eles o ser humano a precisar de ajuda.
Já no Antigo Testamento se constata que Deus recompensa os benefícios dados aos pobres (Provérbios 19,17) ou que se identifica com o seu povo (Zacarias 2,12). Mas, aqui, a identificação é mais universal e mais total: «nos seus irmãos mais pequeninos», é o próprio Cristo como juiz que está presente. As marcas de Cristo deixam-se agora discernir no rosto de cada homem, mulher ou criança que sofre. O sofrimento humano não é menos real, nem menos pesado para cada um, mas encontra-se transfigurado.
Aliviar o sofrimento dos outros e receber em herança a vida eterna é o verdadeiro destino do homem. É «o Reino que vos está preparado», diz Cristo àqueles que se encontram à sua direita. Os outros, fechados numa atitude de rejeição, são levados àquilo que não lhes estava destinado, onde tudo o que pensam ter acumulado vai partir em fumo. É pela atenção aos nossos irmãos que sofrem que atingimos o nosso verdadeiro fim, a vida eterna que nos foi preparada «desde a criação do mundo».
À minha volta, quem são os «irmãos mais pequeninos» de Cristo?
O que posso fazer para ir ao seu encontro?
O que descubro sobre Deus ao encontrar aqueles que sofrem?
Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr.
Xau ai.
Até já, sempre JOb
Como é normal deixo aqui uma pequena meditação feita pelos irmãos da Comunidade de Taizé:
Agosto
Mateus 25,31-46: Encontrar Cristo nos mais pequeninos
Jesus disse :«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da sua direita: ’Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’
Então, os justos vão responder-lhe: ’Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: ’Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’
Em seguida dirá aos da esquerda: ’Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o diabo e para os seus anjos! Porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, era peregrino e não me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não fostes visitar-me.’
Por sua vez, eles perguntarão: ’Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos?’ Ele responderá, então: ’Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.»
(Mateus 25,31-46)
As representações muito dramáticas do Renascimento, tal como os tímpanos das grandes igrejas românicas, influenciam fortemente a concepção que podemos fazer do juízo final, com Cristo como juiz, segurando numa balança para pesar as boas e as más acções dos seres humanos.
Se este texto retoma a ideia tradicional da recompensa das acções e do estabelecimento de uma nova ordem, mais justa, indica também que não se trata em primeiro lugar de uma questão de mérito quantificável. Tanto as pessoas que estão à direita como as que estão à esquerda ficam surpreendidas com aquilo que lhes é anunciado e partilhado. A entrada na comunhão com Cristo é, em primeiro lugar, a consequência de uma bênção recebida do Pai, cujas boas acções são o sinal. As pessoas à direita de Cristo dão a impressão de ter agido quase espontaneamente perante o apelo urgente que constituía para eles o ser humano a precisar de ajuda.
Já no Antigo Testamento se constata que Deus recompensa os benefícios dados aos pobres (Provérbios 19,17) ou que se identifica com o seu povo (Zacarias 2,12). Mas, aqui, a identificação é mais universal e mais total: «nos seus irmãos mais pequeninos», é o próprio Cristo como juiz que está presente. As marcas de Cristo deixam-se agora discernir no rosto de cada homem, mulher ou criança que sofre. O sofrimento humano não é menos real, nem menos pesado para cada um, mas encontra-se transfigurado.
Aliviar o sofrimento dos outros e receber em herança a vida eterna é o verdadeiro destino do homem. É «o Reino que vos está preparado», diz Cristo àqueles que se encontram à sua direita. Os outros, fechados numa atitude de rejeição, são levados àquilo que não lhes estava destinado, onde tudo o que pensam ter acumulado vai partir em fumo. É pela atenção aos nossos irmãos que sofrem que atingimos o nosso verdadeiro fim, a vida eterna que nos foi preparada «desde a criação do mundo».
À minha volta, quem são os «irmãos mais pequeninos» de Cristo?
O que posso fazer para ir ao seu encontro?
O que descubro sobre Deus ao encontrar aqueles que sofrem?
Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr.
Xau ai.
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