quinta-feira, julho 24, 2008

Nos momentos da minha solidão.

Os poemas que ando a ler, nos meus momentos de solidão.


Anjo Inesquecivel:

Quanta saudade dos tempos meus risonhos,
das vezes que reguei pra ti tão belas flores,
tu sorvia o néctar de tão gostoso olores
eu feliz vivia a jornada dos meus sonhos.

Quão belo era viver tempos tão medonhos,
ver brilhar no arco-iris as mais belas cores,
ser um para o outro os mais gentis amores,
sempre rir, nunca chorar mesmo tristonhos.

Tudo passou e eu só contemplo a natureza,
me vendo entregue ao poder de tal beleza,
que enaltece a aurora e esse pardacento véu.

Tanto amor, tanta paixão e ilusões etéreas,
hoje perdido estou nessas vastidões sidérias,
a amar uma mulher que parece anjo do céu.

O meu Fado:

Rasgando a escuridão
Ao meu passar
Centrado em solidão
Ouço a calçada a cantar

Uma melodia de embalar
Ouço o meu fado
Fizeste-me chorar
Quando recebo teu recado

O teu sorriso de gelar
Num olhar molhado
Ouço-te professar
No meu coração destroçado

O teu poema de terminar
Para o poeta esquecido
Que te quis cortejar
Com um beijo perdido

Fugaz fugiste
Sozinho fiquei
Nessa noite triste
Que nunca a desejei...

Pedro Nobre

Saudades de ti meu amor:

A saudade que sinto de ti,
Sangra meu peito.
Queria estar contigo,
dividindo vidas.
Compartilhando experiências.
Por entre lembranças,
Procuro tua imagem.
Queria poder te sentir.
Olhar em teus olhos,
Dizer que não vivo sem ti.
Que és o meu sol.
És também meu luar.
Meu tudo.
Que nesta vida,
Só a ti quero amar.
Ser só tua.
Que ninguém,
De ti vai me separar.
Pois meu corpo só aceita o teu.
Na verdade és o homem meu.
Meu maior encanto.
Meu maior tesão.
Em teus braços,
Perco completamente a razão.
Enlouqueço .
Só depois calmamente adormeço.
Para sonhar com nosso amor.

Olhos da saudade:

Deste composto de carbano
encharcado de águas contidas
afloram, feito a imensidão do oceano,
olhos rasos de saudade desmedida.

Revolvem-me a um passado remoto,
os olhos da saudade,
e, com tamanha intensidade,
que até te abraçar eu posso.

Todavia, os olhos da saudade são irrequietos
e aspiram a todos lugares a um só tempo;
quando, definitivamente, tenho-te mais perto,
fecham-se os olhos e confundem meus sentimentos.

Têm a aguçada visão dos linces,
os marejados olhos da saudade;
e um poder próprio dos príncipes
e um encanto próprio da divindade.

Os olhos da saudade, arregalados,
fazem de meu coração uma estrela,
que cintila de lado-a-lado
do universo para a felicidade de tê-la.

Os marejados olhos da saudade
tranformam a minha vida
num barco à deriva;
sem ela, meu porto, minha felicidade.

Cid Rodrigues Rubelita

Cid Rodrigues Rubelita

Tenho saudade de ti:

Deitado no rochedo despido,
Contemplo o céu…
Descubro que as nuvens,
Pintaram um retrato teu.
Sozinho, em vagas de sonhos,
Sinto vontade de te abraçar,
Lágrimas deslizam no meu rosto,
Nesta dor de te amar.
Saudades ardem em meu peito,
Porque não estás perto de mim…
Uma lança que me rasga e me fere,
No silêncio grito e chamo por ti.
Tento, na loucura, agarrar o ar,
Com as minhas mãos vazias,
Criar asas, mesmo partidas…
Voar, neste infinito, para te alcançar.
Estou apaixonado, já não posso negar,
Mas sofro, por não te poder tocar.
E fico assim, escrevendo apenas palavras,
Tinta vermelha que deito do coração,
Evapora-se na imensidão do tempo,
Esperando, em segredo, que me leias.
Neste véu que me cobriu,
Perdi o meu sorriso,
As estrelas deixaram de brilhar,
Percorri um caminho, sem retorno…
Onde o meu corpo perdido clama o teu.
Descubro, a cada momento que passa,
Que te quero ter sempre ao meu lado,
E tento soltar o impossível da certeza,
Ali fico, parado, a olhar para o nada…
Esperando apenas…
Que a vida te traga.

http://marsonhos.blogspot.com/

A Minha eterna Paixão:

Olho-te ...
Sinto-te ...
Sozinha na imensidão
de um espaço ocupado

Retratos
de um tempo passado
Cheiros que abundam
Que não se misturam
... Com o teu ...

Que prevalece,
Que permanece.
Que se entranha,
Que se não estranha.
Que se guarda ...
Como parte amada.
Dependência
Dessa tua essência,
Que sufoca até morrer.
Quase over-dose de prazer



To Quim

Será Amor?















Será amor?


Olhando ao acaso te percebi

E sem querer senti...

Um gelo na espinha

Um doce desejo de ti

Será que é amor?

Assim tão de repente

Num simples olhar

Num simples piscar

E lá ele a florir em mim

Deixando o coração palpitar

A alma se debulhar em pétalas

Colorindo a minha vida assim

Será amor?

Tudo o que senti quando olhei

Estes teus olhos penetrantes

Invadindo meu ser sem permissão

Ah! Doce desejo florescido

Daquele olhar tão meigo

Ainda não sei seu nome

Mas não importa... Quero te amar

Deliciar-me neste olhar

Perder-me de mim mesma

E me encontrar em ti no amanhã

Será amor?






Sapientia est gloria poëtarum

ângela lugo

*Todas as minhas obras são
registradas na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998*¨

Entre o amor e a paixão:

Homem enamorado
Do fundo do coração lhes digo
O que entendo por amor
E por paixão

Depois de muito me haver apaixonado
E de tanto na vida amar
Que já nem sei como parar

Amar...
É sentir e viver
As alegrias, angústias e tristezas
Daqueles a quem amamos
Muitas vezes sem lhes dizer
Por isso com eles nos alegramos
E também nos torturamos

Paixão...
É o desejo de posse exaltado
De quem nos sentimos enamorado
Podendo ser
Ou não ser
Recíproca a paixão
Ter ou não ter amor à mistura
E assim ser maior ou menor
A quase certa mútua tortura

E dado que Deus
Não tem momentos de tristeza
Ou de alegria
Não conhece a dor
Nem se angustia
Sublime será
O amor que o místico sente

Por isso o caminho da santidade
Parte da paixão e do amor humano
Para o desejo ardente...
De possuir...
Deus

É a paixão por Deus
De verdade


Vale de Salgueiro, quarta-feira, 9 de Julho de 2008
Henrique Pedro

Visite o site:
http://henriquepedro.blogspot.com/
e sentir-se-á mais feliz!


h@p

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/index.php

Espero, que tenham gostado eu tenho adorado.
Passem por esta web onde eu ando a ler este poemas. Tem lá coisas com mt qualidade.

Aquele abraço e boas pedaladas, alexjudoka_gmr.
Xau ai. Eu volto.

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